Para a noite do encerramento do Festival de Esperança foi planejada uma grande festa batismal, na qual 50 pessoas testemunharam publicamente sua decisão de seguir a Jesus. O que o público não esperava era que uma pessoa a mais entrasse no ginásio com a beca batismal. Esta foi Joanne Baggio, uma dentista catarinense que decidiu se batizar na véspera da cerimônia, durante uma conversa acidental com um pastor evangelista.
Joanne nasceu em um lar cristão, mas por muitos anos não encontrava respostas para algumas inquietações. Em 2006 ela conheceu a mensagem de esperança apresentada pela Igreja Adventista, no primeiro dia de aula do mestrado que cursa em Campinas. Sua colega de classe falava a ela sobre a Bíblia e a presenteou com livros como O Grande Conflito e Os dez mandamentos, da Casa Publicadora Brasileira.
Joanne leu os livros, mas ela deseja mais conhecimento. “Apliquei minha profissão como pesquisadora para estudar a Bíblia também”, ironiza. Nesta época ela se afastou temporiamente do trabalho e se mudou com a família para uma fazenda no interior de Santa Catarina, onde estudava a Bíblia durante todo o tempo que podia. “Sinto que Deus me dizia – Eu te dei uma folga do trabalho, mas não foi para você ficar sem fazer nada”, conta a dentista.
Em 2009 a família retornou para Balneário Camboriú, e Joanna entrou em contato com o pastor adventista para pedir estudos bíblicos. Ela recebeu o DVD de palestras do conferencista Luís Gonçalves e passou 3 meses estudando assiduamente as lições. Mas o mestrado exigiu que ela voltasse a Campinas para as qualificações, justamente na semana do Festival de Esperança.
Ela assistiu ao Festival, mas foi uma situação inusitada na sexta-feira, 17, que a fez decidir pelo batismo. “Eu pedi uma caneta emprestada para uma pessoa ao meu lado, conversamos e ele me perguntou se eu gostaria de me batizar”, lembra. A caneta pertencia ao pastor Raimundo Gonçalves, responsável pela equipe de evangelismo do projeto Futuro com Esperança. Joanne conta que o desejo de se batizar já estava no meu coração, faltava apenas um último estímulo. “Agora quero continuar mantendo Deus em primeiro lugar em minha vida sempre. Tomei essa decisão e não tem mais volta”, conclui.
Cristiane Lüscher
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